Valorizar o patrimônio arquitetônico dando destaque aos detalhes de estruturas seculares, e aliado a isso, proporcionar mais segurança aos que transitam pelas ruas do Pelourinho e Centro Antigo é o que propõe o projeto que envolve a iluminação cênica de 23 monumentos, muitos deles tombados pelo Iphan, e a requalificação da iluminação pública.
A Faculdade de Medicina, a Catedral Basílica e as Igrejas de São Pedro dos Clérigos, de São Domingos e de São Francisco são alguns dos monumentos que integram o projeto-piloto de iluminação do Centro Histórico de Salvador, previsto para dezembro.
Além da revisão da atual iluminação do Centro Histórico, com a troca dos equipamentos existentes, a exemplo dos lampiões, o projeto também irá beneficiar a Baixa dos Sapateiros, incluindo, ainda, um plano de ações de eficiência energética.
O projeto é resultado de uma parceria entre a iniciativa privada, através da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), e a Secretaria de Cultura (Secult), contando também com a participação da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da Cidade.
O projeto prevê investimentos da ordem de R$4,8 milhões através de mecenato.
sábado, 20 de setembro de 2008
Governo anuncia ações na Baixa dos Sapateiros I
Mercado de São Miguel
A reconstrução do Mercado de São Miguel será o ponto de partida para fortalecer a economia da região e atender demandas de moradores, que pleiteiam um mercado que abasteça a comunidade local.
O Mercado de São Miguel sempre foi considerado um tradicional centro de abastecimento da cidade, tendo substituído a antiga feira, que levava o mesmo nome. Uma das propostas da reconstrução é requalificar as atividades que ainda são desenvolvidas e fortalecer a economia do sagrado, venda de produtos e serviços associados ao culto afro.
O projeto é uma parceria da Secretaria de Cultura com a Associação dos Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Barroquinha (Albasa), a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae), o Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes da Bahia (Sindfeira) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM).
A concepção do projeto e a execução das obras vão envolver recursos da ordem de R$3,7 milhões.
A reconstrução do Mercado de São Miguel será o ponto de partida para fortalecer a economia da região e atender demandas de moradores, que pleiteiam um mercado que abasteça a comunidade local.
O Mercado de São Miguel sempre foi considerado um tradicional centro de abastecimento da cidade, tendo substituído a antiga feira, que levava o mesmo nome. Uma das propostas da reconstrução é requalificar as atividades que ainda são desenvolvidas e fortalecer a economia do sagrado, venda de produtos e serviços associados ao culto afro.
O projeto é uma parceria da Secretaria de Cultura com a Associação dos Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Barroquinha (Albasa), a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae), o Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes da Bahia (Sindfeira) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM).
A concepção do projeto e a execução das obras vão envolver recursos da ordem de R$3,7 milhões.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Imbassahy na Baixa II
Deu em A Tarde:
RITA CONRADO
ritaconrado@grupoatarde.com.br
Numa área supostamente hostil, devido à truculência dos agentes da Secretaria de Serviços Públicos – o rapa – que marcou o seu governo, o candidato da coligação Pra Melhorar Salvador (PSDB-PPS), o ex-prefeito Antônio Imbassahy (PSDB), conversou com lojistas e ambulantes na visita que fez, ontem, à Baixa dos Sapateiros, dividindo opiniões.
“Camelô não vota nele”, preconizava Wilson Santos, que há 32 anos mantém uma guia de cafezinho no Aquidabã, ressaltando a perseguição sofrida pelo rapa mesmo sendo um vendedor cadastrado. Por sua vez, Valdomiro Santos, morador dos Pernambués que há 16 anos possui um ponto de lanches no local, garantia o seu voto ao candidato.
“Na minha rua, todo mundo vota nele”, disse.
Antônio Imbassahy foi acompanhado, durante todo o percurso, pelo candidato a vice-prefeito, Miguel Kertzman (PPS), e pelo presidente do PPS, George Gurgel, além do candidato a vereador Cosme Brito (PPS), presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros. No trajeto, ouviu pedidos de revitalização da área, valorização do comércio e implantação de linhas de ônibus.
Kertzman, responsável pela elaboração do projeto de governo, destacou a importância do diálogo com os comerciantes.
“Temos um projeto de requalificação que prevê desde a melhoria das fachadas à criação de espaços culturais, passando por reforma de toda a infra-estrutura”, afirmou, ressaltando a criação de parcerias com a iniciativa privada.
“A Baixa dos Sapateiros é uma área tradicional que deve ser integrada ao Pelourinho”.
Observada por curiosos e aproveitada por quem tinha reivindicações a fazer ao candidato, a visita de Imbassahy provocou desabafos e elogios. “Moro há 30 anos em Salvador e nunca vi um prefeito melhor que esse, que deixou a cidade um brinco”, dizia o taxista Joel Augusto, natural de Jequié. Por sua vez, Adalgiso Reis mostrava desconfiança. “Ele é da linhagem carlista, não dá para confiar”, ressaltava. Imbassahy, bem colocado nas pesquisas de opinião, aposta no debate com os comerciantes formais e informais para reverter as opiniões contrár ias.
“Certamente, houve falhas na minha gestão que vamos corrigir, mas há um somatório de coisas positivas voltadas para essa área”, disse, quando questionado sobre a truculência do rapa no seu governo. “Buscávamos a organização e, para isso, dialogamos até com os partidos de oposição”, afirmou. Apesar de ser bem recebido pelos lojistas, a Baixa dos Sapateiros pode ser um ponto sensível para o candidato, que terá de reverter opiniões de moradores, como o funcionário público aposentado Jonas dos Santos. “Nunca fez nada aqui, a não ser perseguir camelôs e tirar as linhas de ônibus”, criticou.
RITA CONRADO
ritaconrado@grupoatarde.com.br
Numa área supostamente hostil, devido à truculência dos agentes da Secretaria de Serviços Públicos – o rapa – que marcou o seu governo, o candidato da coligação Pra Melhorar Salvador (PSDB-PPS), o ex-prefeito Antônio Imbassahy (PSDB), conversou com lojistas e ambulantes na visita que fez, ontem, à Baixa dos Sapateiros, dividindo opiniões.
“Camelô não vota nele”, preconizava Wilson Santos, que há 32 anos mantém uma guia de cafezinho no Aquidabã, ressaltando a perseguição sofrida pelo rapa mesmo sendo um vendedor cadastrado. Por sua vez, Valdomiro Santos, morador dos Pernambués que há 16 anos possui um ponto de lanches no local, garantia o seu voto ao candidato.
“Na minha rua, todo mundo vota nele”, disse.
Antônio Imbassahy foi acompanhado, durante todo o percurso, pelo candidato a vice-prefeito, Miguel Kertzman (PPS), e pelo presidente do PPS, George Gurgel, além do candidato a vereador Cosme Brito (PPS), presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros. No trajeto, ouviu pedidos de revitalização da área, valorização do comércio e implantação de linhas de ônibus.
Kertzman, responsável pela elaboração do projeto de governo, destacou a importância do diálogo com os comerciantes.
“Temos um projeto de requalificação que prevê desde a melhoria das fachadas à criação de espaços culturais, passando por reforma de toda a infra-estrutura”, afirmou, ressaltando a criação de parcerias com a iniciativa privada.
“A Baixa dos Sapateiros é uma área tradicional que deve ser integrada ao Pelourinho”.
Observada por curiosos e aproveitada por quem tinha reivindicações a fazer ao candidato, a visita de Imbassahy provocou desabafos e elogios. “Moro há 30 anos em Salvador e nunca vi um prefeito melhor que esse, que deixou a cidade um brinco”, dizia o taxista Joel Augusto, natural de Jequié. Por sua vez, Adalgiso Reis mostrava desconfiança. “Ele é da linhagem carlista, não dá para confiar”, ressaltava. Imbassahy, bem colocado nas pesquisas de opinião, aposta no debate com os comerciantes formais e informais para reverter as opiniões contrár ias.
“Certamente, houve falhas na minha gestão que vamos corrigir, mas há um somatório de coisas positivas voltadas para essa área”, disse, quando questionado sobre a truculência do rapa no seu governo. “Buscávamos a organização e, para isso, dialogamos até com os partidos de oposição”, afirmou. Apesar de ser bem recebido pelos lojistas, a Baixa dos Sapateiros pode ser um ponto sensível para o candidato, que terá de reverter opiniões de moradores, como o funcionário público aposentado Jonas dos Santos. “Nunca fez nada aqui, a não ser perseguir camelôs e tirar as linhas de ônibus”, criticou.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Imbassahy na Baixa I
Foto: Anderson Christian
Do blog Bahia Notícias do jornalista Samuel Celestino
IMBASSAHY NA BAIXA DOS SAPATEIROS
O candidato tucano, Antonio Imbassahy, fez hoje uma caminhada na Baixa dos Sapateiros, partindo da Estação do Aquidabã em direção à Barroquinha. No trajeto, o candidato conversou com comerciantes, ambulantes e consumidores e ouviu queixas. “Pedi propostas de melhorias aos próprios comerciantes, pois eles é que conhecem de perto os problemas”, afirmou Imbassahy.
Abará na Baixa: muito bom
Por Marcos Paulo de Carvalho Alves
Ao longo da Av. José Joaquim Seabra, a Baixa dos Sapateiros, existem vários pontos comerciais com foco na culinária. São restaurantes, lanchonetes, padarias e alguns boxes nos mercados de Santa Bárbara e São Miguel, destinados à venda de comidas.
Perto da ladeira do Pelô, na Rua Agostinho Gomes 12, bem ao lado do Restaurante Ceará, tem um abará que há mais de trinta anos é servido a partir das 17 horas. Ele vem puro, sem os tradicionais acompanhamentos. Mas é bom, viu? Porque seu preparo diferenciado deixa o cliente satisfeito. Para os mais exigentes é possível colocar camarão e pimenta. E só.
Esse ponto já está na segunda geração, pois quem serve e vende o famoso abará é a filha mais velha de Tia Maria. O cliene mais entusiasmado do ponto é Joselito Souza que o frequenta há 27 anos.
Ao longo da Av. José Joaquim Seabra, a Baixa dos Sapateiros, existem vários pontos comerciais com foco na culinária. São restaurantes, lanchonetes, padarias e alguns boxes nos mercados de Santa Bárbara e São Miguel, destinados à venda de comidas.
Perto da ladeira do Pelô, na Rua Agostinho Gomes 12, bem ao lado do Restaurante Ceará, tem um abará que há mais de trinta anos é servido a partir das 17 horas. Ele vem puro, sem os tradicionais acompanhamentos. Mas é bom, viu? Porque seu preparo diferenciado deixa o cliente satisfeito. Para os mais exigentes é possível colocar camarão e pimenta. E só.
Esse ponto já está na segunda geração, pois quem serve e vende o famoso abará é a filha mais velha de Tia Maria. O cliene mais entusiasmado do ponto é Joselito Souza que o frequenta há 27 anos.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Veja só como é em São Paulo 2
Livro desvenda os bastidores da lei que saneou a paisagem de São Paulo
Escrito pelo jornalista Leão Serva, “Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo” comprova que o aspecto da cidade suja pode ser repensado. Quem esteve em São Paulo no início de 2006 e volta agora sente a diferença: uma das maiores cidades do mundo foi transformada pela lei Cidade Limpa, que combate a poluição visual.
Essa iniciativa do prefeito Gilberto Kassab pode ser conhecida em Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo, do jornalista Leão Serva. Atualmente coordenador de imprensa da Prefeitura de São Paulo, Serva foi diretor de jornalismo do portal IG e secretário de redação do jornal “Folha de S.Paulo”.
“Quando passei pelo prédio da Receita Federal, tive uma visão que me surpreendeu e me inundou de alegria: a cidade de São Paulo estava linda. Como nós, paulistanos, amamos odiar nossa cidade, estranhei (...). É que, depois de anos, eu finalmente estava vendo São Paulo ao invés de lê-la. Todas aquelas palavras retiradas das empenas dos prédios e das ruas parecem ter liberado meu cérebro para que ele pudesse ver o que estava por trás”, afirmou o cineasta Fernando Meirelles em artigo reproduzido no livro e publicado originalmente na “Folha de S.Paulo” em abril do ano passado.
Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo
Autor: Leão Serva
Preço: R$ 24,90
Páginas: 128
Dimensões: 14 x 21 cm
Escrito pelo jornalista Leão Serva, “Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo” comprova que o aspecto da cidade suja pode ser repensado. Quem esteve em São Paulo no início de 2006 e volta agora sente a diferença: uma das maiores cidades do mundo foi transformada pela lei Cidade Limpa, que combate a poluição visual.
Essa iniciativa do prefeito Gilberto Kassab pode ser conhecida em Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo, do jornalista Leão Serva. Atualmente coordenador de imprensa da Prefeitura de São Paulo, Serva foi diretor de jornalismo do portal IG e secretário de redação do jornal “Folha de S.Paulo”.
“Quando passei pelo prédio da Receita Federal, tive uma visão que me surpreendeu e me inundou de alegria: a cidade de São Paulo estava linda. Como nós, paulistanos, amamos odiar nossa cidade, estranhei (...). É que, depois de anos, eu finalmente estava vendo São Paulo ao invés de lê-la. Todas aquelas palavras retiradas das empenas dos prédios e das ruas parecem ter liberado meu cérebro para que ele pudesse ver o que estava por trás”, afirmou o cineasta Fernando Meirelles em artigo reproduzido no livro e publicado originalmente na “Folha de S.Paulo” em abril do ano passado.
Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo
Autor: Leão Serva
Preço: R$ 24,90
Páginas: 128
Dimensões: 14 x 21 cm
terça-feira, 1 de julho de 2008
Veja só como é em São Paulo
Deu no G1
O Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo, foi um dos poucos bairros planejados da cidade. A região tem importância histórica. Há 17 anos, foi tombada pelo patrimônio e por isso hoje está bem preservada. Mas agora tudo pode mudar. O governo do estado decidiu que os lotes podem ser unificados ou desmembrados. A associação dos moradores diz que o Pacaembu entrou "em estado de coma".
Os moradores temem que o bairro seja descaracterizado, já que uma resolução da Secretaria Estadual da Cultura assinada no dia 13 de junho permite que os proprietários mexam no loteamento original da região, que foi planejada em 1920 e tombada pelo estado em 1991.
Na época, os moradores comemoraram o tombamento, que preservou nesses anos todos as características do bairro - casas menores, terrenos amplos, jardins, muito verde. Agora, pela nova regra, os proprietários podem desmembrar e juntar terrenos com tamanhos iguais ou maiores a 900 metros quadrados.
“Se nós começarmos a remembrar dois lotes, três lotes pra fazer uma residência que seja unifamiliar, nós vamos mudar toda a volumetria do bairro, todo o movimento de verde, todo o movimento do próprio bairro, até da densidade populacional”, lamenta o presidente da Associação Viva Pacaembu, Pedro Ernesto Py.
Demolição
A resolução diz que o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do estado de São Paulo, o Condephat, é quem autoriza as mudanças nos lotes. A primeira delas vai ser em um terreno onde havia duas casas. Elas foram demolidas para dar lugar a uma mansão.
Segundo a Associação Viva Pacaembu por São Paulo, o proprietário do terreno fez pressão para mudar a lei. “Os 2.499 domicílios do bairro querem permanecer como estão. E temos apenas um que tá querendo alterar. Se isto realmente for à frente, a descaracterização do bairro como ele é hoje vai ocorrer. Teremos um outro Pacaembu, não sei se tão bom quanto este”, afirma Py.
LEIA MAIS EM http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL631832-5605,00-MORADORES+TENTAM+EVITAR+ALTERACOES+NO+BAIRRO+DO+PACAEMBU.html
O Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo, foi um dos poucos bairros planejados da cidade. A região tem importância histórica. Há 17 anos, foi tombada pelo patrimônio e por isso hoje está bem preservada. Mas agora tudo pode mudar. O governo do estado decidiu que os lotes podem ser unificados ou desmembrados. A associação dos moradores diz que o Pacaembu entrou "em estado de coma".
Os moradores temem que o bairro seja descaracterizado, já que uma resolução da Secretaria Estadual da Cultura assinada no dia 13 de junho permite que os proprietários mexam no loteamento original da região, que foi planejada em 1920 e tombada pelo estado em 1991.
Na época, os moradores comemoraram o tombamento, que preservou nesses anos todos as características do bairro - casas menores, terrenos amplos, jardins, muito verde. Agora, pela nova regra, os proprietários podem desmembrar e juntar terrenos com tamanhos iguais ou maiores a 900 metros quadrados.
“Se nós começarmos a remembrar dois lotes, três lotes pra fazer uma residência que seja unifamiliar, nós vamos mudar toda a volumetria do bairro, todo o movimento de verde, todo o movimento do próprio bairro, até da densidade populacional”, lamenta o presidente da Associação Viva Pacaembu, Pedro Ernesto Py.
Demolição
A resolução diz que o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do estado de São Paulo, o Condephat, é quem autoriza as mudanças nos lotes. A primeira delas vai ser em um terreno onde havia duas casas. Elas foram demolidas para dar lugar a uma mansão.
Segundo a Associação Viva Pacaembu por São Paulo, o proprietário do terreno fez pressão para mudar a lei. “Os 2.499 domicílios do bairro querem permanecer como estão. E temos apenas um que tá querendo alterar. Se isto realmente for à frente, a descaracterização do bairro como ele é hoje vai ocorrer. Teremos um outro Pacaembu, não sei se tão bom quanto este”, afirma Py.
LEIA MAIS EM http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL631832-5605,00-MORADORES+TENTAM+EVITAR+ALTERACOES+NO+BAIRRO+DO+PACAEMBU.html
Arrumação sem regras conquista clientes na Baixa
Por Fabiana Oliva
Mercadorias nos balaios e cabides (foto), ou dispostas umas em cima das outras, atraem compradores na Baixa dos Sapateiros. Essa aparência de ambiente desarrumado e desorganizado é uma estratégia que os comerciantes do bairro utilizam para atiçar centenas de clientes.
A vendedora Marcela Pires, da loja Lara Biju, conta que as pessoas que freqüentam a Barroquinha gostam dessa forma de arrumação por ser uma maneira prática de escolher os produtos. “As classes C e D que mais circulam na área não gostam dos arranjos da loja muito arrumados como os dos shoppings centers, por isso seguimos essa linha”, revela.
Margarida Costa, dona da loja Mercado do bebê, diz que essa estratégia chama a atenção dos clientes trazendo-os para dentro da loja. “Se tudo estivesse arrumado no fundo do estabelecimento as pessoas não enxergariam e não sentiriam vontade de comprar. Quando montei a loja aqui, os lojistas já arrumavam desse jeito, é um costume praticado há muitos anos, portanto fiz da mesma maneira para obter o mesmo sucesso”, conta.
Apesar de ser uma estratégia perigosa pelo fato de deixar os produtos muitos expostos correndo o risco de serem roubados facilmente e sujos devido a poeira da rua, ela agrada aos consumidores. “Se a arrumação das lojas não fosse assim, talvez não despertasse tanto a minha atenção para fazer compras. Tudo muito em ordem fugiria das tradições e o bairro perderia sua autenticidade”, relata a cabeleireira Antonieta Santos.
A cozinheira Márcia Vieira diz gostar muito de escolher as roupas em balaios. “Poder escolher a peça que quisermos sem ter que esperar o vendedor pegar é a melhor coisa que existe. Essa forma simples de expor os produtos me chama logo atenção quando vou à Barroquinha. A única coisa ruim é a poeira que deixa tudo sujo”, .explicou.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Blogdabaixa é notícia na Cidade
O Blog da Baixa dos Sapateiros - o Blogdabaixa - está na capa do Soteropolitando, o jornal mensal da Faculdade da Cidade.
Diz o texto:
"O blogdabaixa divulga notícias sobre o comércio e os costumes dos frequentadores da Baixa dos Sapateiros, mostrando peculiaridades que dificilmente seriam encontradas em outras ruas da cidade e que a mídia raramente expõe. Com a coordenação da professora Mary Weinstein, reportagens apuradas e escritas pelos estudantes de jornalismo do 6º e 7º semestres, o blog também lista lugares para comer, beber, passear, comprar e se divertir na Baixa dos Sapateiros".
Consuelo Pondé fala da Baixa dos Sapateiros
Por Marcus Andrade
A presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia Consuelo Pondé de Sena lembra que a Baixa dos Sapateiros foi um dos lugares mais importantes da cidade:
"Só que o aparecimento do comércio em bairros como Liberdade, Largo do Tanque e adjacências deixou a Baixa dos Sapateiros sem clientela. O local foi pouco à pouco morrendo. Foi morrendo sem incentivo do governo, por falta de cuidado e pelo desprezo".
Para compensar a perda de público, entidades representadas pelo Fórum de Desenvolvimento Sustentável estão discutindo a necessidade da revitalização das lojas da J.J. Seabra. Há um projeto da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros (Albasa), que prevê uma reforma que envolve cerca de 2500 metros de rua e mais de 450 estabelecimentos. A Baixa dos Sapateiros oferece 2500 empregos diretos e 600 empregos indiretos.
Segundo o presidente da Albasa Cosme Brito, o orçamento desta empreitada gira em torno de R$30 milhões.
“A idéia é fazer a mudança da fiação, rampas para o acesso ao deficientes físicos, estacionamento, modernização de fachadas das lojas e a infra-estrutura interna de algumas delas. Trazer uma acomodação melhor para os clientes, porque ele procura aqui a tradição que representa para a cidade” comentou.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Senac na Baixa dos Sapateiros em intensa atividade
Por Patrícia Biset
O Senac na Baixa dos Sapateiros prepara profissionais para o mercado de trabalho. Fundado na Bahia em 1947, tem 10 postos em Salvador com 100 cursos - em artes, comércio, comunicação, idiomas, informática, gestão, saúde, tecnologia educacional, turismo e hospitalidade, dentre outros. São para pessoas a partir de 16 anos, com taxas de R$ 40,00 ou mais.
Segundo a recém contratada pela loja Centauro, Isaura Dias, 17 anos, que participa do programa de aprendizagem em comércio de bens e serviços (Menor Aprendiz) no Senac da Baixa dos Sapateiros, o curso é útil. ”Acho essencial ter esse auxílio para melhor atender à clientela. Porque agrega um diferencial em nosso conhecimento pessoal”, afirma Isaura.
Além da diversidade de conhecimento e experiência profissional, o SENAC da Baixa dos Sapateiros é centro de referência em educação, tem uma boa infra-estrutura física e tecnológica com salas convencionais, laboratórios, ambientes administrativos e pedagógicos para atender aos alunos e clientes que o procuram.
O Senac na Baixa dos Sapateiros prepara profissionais para o mercado de trabalho. Fundado na Bahia em 1947, tem 10 postos em Salvador com 100 cursos - em artes, comércio, comunicação, idiomas, informática, gestão, saúde, tecnologia educacional, turismo e hospitalidade, dentre outros. São para pessoas a partir de 16 anos, com taxas de R$ 40,00 ou mais.
Segundo a recém contratada pela loja Centauro, Isaura Dias, 17 anos, que participa do programa de aprendizagem em comércio de bens e serviços (Menor Aprendiz) no Senac da Baixa dos Sapateiros, o curso é útil. ”Acho essencial ter esse auxílio para melhor atender à clientela. Porque agrega um diferencial em nosso conhecimento pessoal”, afirma Isaura.
Além da diversidade de conhecimento e experiência profissional, o SENAC da Baixa dos Sapateiros é centro de referência em educação, tem uma boa infra-estrutura física e tecnológica com salas convencionais, laboratórios, ambientes administrativos e pedagógicos para atender aos alunos e clientes que o procuram.
domingo, 11 de maio de 2008
Altas discussões sobre a Baixa dos Sapateiros
A expectativa era a de um debate aberto sobre a Baixa dos Sapateiros. E foi.
Soubemos da batalha de três líderes: Haroldo Nuñez, do Fórum de Desenvolvimento dos Comerciantes, Cosme Brito da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Jorge Valentim, do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes.
Que se repita esse tipo de conversa porque foi muito produtiva.
Valeu a todos os que compareceram, especialmente aos três palestrantes que empregaram seu tempo nessa discussão com alunos da Faculdade da Cidade.
A propósito, três dos estudantes ficaram de fazer pequenas reportagens sobre o conteúdo do encontro. Há histórias do passado, como a trajetória do Sr. Haroldo, audaz empreendedor, e do Sr. Cosme, ex-camelô e hoje proprietário de duas lojas na Baixa dos Sapateiros. E há perspectivas, como as que contou o Sr. Jorge, sobre o registro da Feira de São Joaquim, como parte da valorização do que há de mais autêntico na cultura da Bahia.
Vamos aguardar.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Baixa dos Sapateiros em questão
Dia 6 de maio, às 8 horas, na Faculdade da Cidade
“A importância da comunicação para a Baixa dos Sapateiros” é o tema do debate que acontecerá na próxima terça-feira, dia 6 de maio, das 8 às 10 horas, na sala n0 203, da Faculdade da Cidade, na Praça da Inglaterra, Comércio. A idéia é reelaborar o entendimento sobre a famosa e tradicional rua da cidade e promover uma discussão sobre a sua participação no imaginário coletivo de Salvador. A Baixa dos Sapateiros continua viva e cheia de aspectos muito particulares.
Estarão presentes no encontro o presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros (Albasa), Cosme Brito, e o presidente do Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da Cidade e da Associação dos Empresários da Cidade Alta de Salvador (Aecasa), Haroldo Nuñez, além de outros representantes de interessados diretos no vigor da Baixa dos Sapateiros, como diretores do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes e lojistas da área. Os alunos da Faculdade e toda a comunidade de Salvador devem participar.
O debate é um exercício da disciplina Oficina de Gestão da Comunicação I, do Curso de Comunicação, da Faculdade da Cidade, que ao final do ano passado colocou no ar este blog, o Blog da Baixa dos Sapateiros.
O blogdabaixa tem divulgado notícias sobre o comércio e os costumes dos freqüentadores da Baixa dos Sapateiros, mostrando peculiaridades que dificilmente seriam encontradas em outras ruas da cidade e que a mídia em geral raramente expõe. Basta acessar o blogdabaixa para ficar sabendo onde e como comer, beber, passear, comprar e se divertir na Baixa dos Sapateiros, que também é motivo de reflexão.
Com a coordenação da professora e jornalista Mary Weinstein, e reportagens apuradas e escritas pelos estudantes, o Blog da Baixa dos Sapateiros tem servido, sobretudo, para chamar a atenção sobre o valioso patrimônio material e imaterial da avenida que leva o nome do ex-governador J.J. Seabra.
Percebemos, inclusive, que o Governo do Estado intensificou o seu olhar sobre a Baixa dos Sapateiros, nos últimos meses.
O quê: Debate sobre “A importância da comunicação para a Baixa dos Sapateiros”
Onde: Sala 203, da Faculdade da Cidade, na Praça da Inglaterra, no Comércio
Data: 6 de maio, terça-feira
Horário: 8 horas
Entrada gratuita
“A importância da comunicação para a Baixa dos Sapateiros” é o tema do debate que acontecerá na próxima terça-feira, dia 6 de maio, das 8 às 10 horas, na sala n0 203, da Faculdade da Cidade, na Praça da Inglaterra, Comércio. A idéia é reelaborar o entendimento sobre a famosa e tradicional rua da cidade e promover uma discussão sobre a sua participação no imaginário coletivo de Salvador. A Baixa dos Sapateiros continua viva e cheia de aspectos muito particulares.
Estarão presentes no encontro o presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros (Albasa), Cosme Brito, e o presidente do Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da Cidade e da Associação dos Empresários da Cidade Alta de Salvador (Aecasa), Haroldo Nuñez, além de outros representantes de interessados diretos no vigor da Baixa dos Sapateiros, como diretores do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes e lojistas da área. Os alunos da Faculdade e toda a comunidade de Salvador devem participar.
O debate é um exercício da disciplina Oficina de Gestão da Comunicação I, do Curso de Comunicação, da Faculdade da Cidade, que ao final do ano passado colocou no ar este blog, o Blog da Baixa dos Sapateiros.
O blogdabaixa tem divulgado notícias sobre o comércio e os costumes dos freqüentadores da Baixa dos Sapateiros, mostrando peculiaridades que dificilmente seriam encontradas em outras ruas da cidade e que a mídia em geral raramente expõe. Basta acessar o blogdabaixa para ficar sabendo onde e como comer, beber, passear, comprar e se divertir na Baixa dos Sapateiros, que também é motivo de reflexão.
Com a coordenação da professora e jornalista Mary Weinstein, e reportagens apuradas e escritas pelos estudantes, o Blog da Baixa dos Sapateiros tem servido, sobretudo, para chamar a atenção sobre o valioso patrimônio material e imaterial da avenida que leva o nome do ex-governador J.J. Seabra.
Percebemos, inclusive, que o Governo do Estado intensificou o seu olhar sobre a Baixa dos Sapateiros, nos últimos meses.
O quê: Debate sobre “A importância da comunicação para a Baixa dos Sapateiros”
Onde: Sala 203, da Faculdade da Cidade, na Praça da Inglaterra, no Comércio
Data: 6 de maio, terça-feira
Horário: 8 horas
Entrada gratuita
Moram onde não mora ninguém
Por Juliana Marinho
Crianças, adultos e idosos dormem na Baixa dos Sapateiros. São os chamados "moradores de rua". A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) sustenta que essas pessoas não permanecem ali pelo resto da vida. Como vítimas do alcoolismo ou de drogas, recebem apoio. Outras são ex-detentos ou migrantes de outras cidades que chegam e não têm onde ficar.
A Casa de Passagem servia a essa população. Dépois de um desabamento, foi interditada. A Sub-coordenadora de programas sociais Sarai Freitas disse que as pessoas então foram levadas para o Centro de Reintegração Social, um anexo ao Albergue de Roma, na Cidade Baixa.
“Muitos daqueles cidadãos preferem ficar nas ruas pedindo, alguns fazem trabalhos como lavar carros na sinaleira. Muitos se acostumam com a idéia de ser um morador de rua”, disse a sub-coordenadora.
Segundo Sarai Freitas, existe uma equipe de agentes sociais - assistentes Sociais e psicólogos, dentre outros - que ajuda a recolher os moradores de rua e a reabilitá-los socialmente. Eles passam a receber um auxilio aluguel no valor de R$ 100,00. Aualmente o centro abriga 33 pessoas durante a noite e 11 recebem o auxílio- aluguel.
Crianças, adultos e idosos dormem na Baixa dos Sapateiros. São os chamados "moradores de rua". A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) sustenta que essas pessoas não permanecem ali pelo resto da vida. Como vítimas do alcoolismo ou de drogas, recebem apoio. Outras são ex-detentos ou migrantes de outras cidades que chegam e não têm onde ficar.
A Casa de Passagem servia a essa população. Dépois de um desabamento, foi interditada. A Sub-coordenadora de programas sociais Sarai Freitas disse que as pessoas então foram levadas para o Centro de Reintegração Social, um anexo ao Albergue de Roma, na Cidade Baixa.
“Muitos daqueles cidadãos preferem ficar nas ruas pedindo, alguns fazem trabalhos como lavar carros na sinaleira. Muitos se acostumam com a idéia de ser um morador de rua”, disse a sub-coordenadora.
Segundo Sarai Freitas, existe uma equipe de agentes sociais - assistentes Sociais e psicólogos, dentre outros - que ajuda a recolher os moradores de rua e a reabilitá-los socialmente. Eles passam a receber um auxilio aluguel no valor de R$ 100,00. Aualmente o centro abriga 33 pessoas durante a noite e 11 recebem o auxílio- aluguel.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Lojas no Centro Histórico devem se adequar aos padrões do IPHAN
Deu no Jornal O Documento, de Cuiabá
Várzea Grande, 28/04/2008 - 13:01.
Da Redação
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades), multou 94 estabelecimentos do Centro Histórico que não se adequaram ao padrões estabelecidos pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em relação às fachadas das lojas. A multa foi de 20 UPFS.
Desde o ano passado, a Prefeitura e o IPHAN vêm solicitando aos proprietários que façam as adequações conforme estabelecido na Lei Federal sobre os Centros Históricos do país. Dos 701 estabelecimentos comerciais notificados pela Smades, 607 adequaram suas fachadas conforme determinação do IPHAN. “Foi um grande trabalho em conjunto com o Ministério Público e o IPHAN, qualquer um pode observar como o Centro Histórico ficou mais harmonioso”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Osmário Daltro.
De acordo com Daltro, cada loja de Cuiabá precisa seguir regras específicas em relação à fachada, de acordo com a sua localização (rua) dentro do Centro Histórico.“Na Rua Treze de Junho, por exemplo, os painéis têm que ter 80 centímetros de largura , 60 de altura e 15 de espessura ”, explicou.
O secretário informou, ainda, que se as lojas que ainda não se adequaram conforme o que estabelece a lei, ou não providenciarem as mudanças serão novamente multadas e poderão ter seus alvarás caçados.
Várzea Grande, 28/04/2008 - 13:01.
Da Redação
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades), multou 94 estabelecimentos do Centro Histórico que não se adequaram ao padrões estabelecidos pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em relação às fachadas das lojas. A multa foi de 20 UPFS.
Desde o ano passado, a Prefeitura e o IPHAN vêm solicitando aos proprietários que façam as adequações conforme estabelecido na Lei Federal sobre os Centros Históricos do país. Dos 701 estabelecimentos comerciais notificados pela Smades, 607 adequaram suas fachadas conforme determinação do IPHAN. “Foi um grande trabalho em conjunto com o Ministério Público e o IPHAN, qualquer um pode observar como o Centro Histórico ficou mais harmonioso”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Osmário Daltro.
De acordo com Daltro, cada loja de Cuiabá precisa seguir regras específicas em relação à fachada, de acordo com a sua localização (rua) dentro do Centro Histórico.“Na Rua Treze de Junho, por exemplo, os painéis têm que ter 80 centímetros de largura , 60 de altura e 15 de espessura ”, explicou.
O secretário informou, ainda, que se as lojas que ainda não se adequaram conforme o que estabelece a lei, ou não providenciarem as mudanças serão novamente multadas e poderão ter seus alvarás caçados.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Veículos particulares têm fácil acesso na Baixa dos Sapateiros
Por Gabriela Figueiredo
É mais fácil chegar à Baixa dos Sapateiros do que à Avenida Sete, ao Comércio ou a outros trechos movimentados da cidade. Mesmo com grande número de pedestres,a Baixa dos Sapateiros favorece o acesso de veículos particulares e essa "descomplicação" tornou-se um grande atrativo da área. A Baixa dos Sapateiros é como um shopping a céu aberto e como tal não vive sem pessoas comprando, passeando.
"Eu não gosto de ficar enfrentando trânsito, nem ficar competindo para pegar vaga. Pagar caro por estacionamento também não convém. Hoje, faço minhas compras na Baixa dos Sapateiros, porque encontro de tudo, e sem transtornos", diz Carolina Silvany, autônoma, 25 anos.
Os consumidores que freqüentam a Baixa dos Sapateiros não podem reclamar da ausência de estacionamento. O local tem Zona Azul, com mais de 72 vagas distribuídas nos trechos entre a Ladeira do Aquidabã, Ladeira Ramos de Queiroz, Rua Padre Agostinho Ramos e Ladeira do Ferrão, Largo de São Miguel e Ladeira de Santana. O horário de funcionamento é das 10 às 19 horas, com duração de duas horas, de segunda a sexta-feira e aos sábados das 7 às 13 horas.
Segundo João Silva, guardador de carros registrado pela SET, essas condições favorecem os fregueses "porque é confortável você chegar e já ir estacionando, podendo permanecer durante duas horas, com renovação de mais duas".
Ainda sem data marcada, o projeto “Reabilitação Urbana da Baixa dos Sapateiros” vai significar um investimento inicial de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões e um dos objetivos é a construção de novos estacionamentos para melhorar ainda mais o acesso e consquentemente o movimento das lojas.
É mais fácil chegar à Baixa dos Sapateiros do que à Avenida Sete, ao Comércio ou a outros trechos movimentados da cidade. Mesmo com grande número de pedestres,a Baixa dos Sapateiros favorece o acesso de veículos particulares e essa "descomplicação" tornou-se um grande atrativo da área. A Baixa dos Sapateiros é como um shopping a céu aberto e como tal não vive sem pessoas comprando, passeando.
"Eu não gosto de ficar enfrentando trânsito, nem ficar competindo para pegar vaga. Pagar caro por estacionamento também não convém. Hoje, faço minhas compras na Baixa dos Sapateiros, porque encontro de tudo, e sem transtornos", diz Carolina Silvany, autônoma, 25 anos.
Os consumidores que freqüentam a Baixa dos Sapateiros não podem reclamar da ausência de estacionamento. O local tem Zona Azul, com mais de 72 vagas distribuídas nos trechos entre a Ladeira do Aquidabã, Ladeira Ramos de Queiroz, Rua Padre Agostinho Ramos e Ladeira do Ferrão, Largo de São Miguel e Ladeira de Santana. O horário de funcionamento é das 10 às 19 horas, com duração de duas horas, de segunda a sexta-feira e aos sábados das 7 às 13 horas.
Segundo João Silva, guardador de carros registrado pela SET, essas condições favorecem os fregueses "porque é confortável você chegar e já ir estacionando, podendo permanecer durante duas horas, com renovação de mais duas".
Ainda sem data marcada, o projeto “Reabilitação Urbana da Baixa dos Sapateiros” vai significar um investimento inicial de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões e um dos objetivos é a construção de novos estacionamentos para melhorar ainda mais o acesso e consquentemente o movimento das lojas.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Mais R$1,4 milhão
Assessoria de Comunicação do Governo distribuiu release sobre convênio para Centro Histórico. Leia parte dele aqui:
Unesco e governo do Estado assinam convênio de R$ 1,4 mi
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), instituição com vasta experiência na reabilitação de Centros Históricos, assina com o Governo do Estado da Bahia, amanhã, às 15h30, na Governadoria (CAB), um Projeto de Cooperação Técnica Internacional para a criação de uma estratégia de sustentabilidade para o Centro Histórico de Salvador (CAS).
O acordo será assinado no Salão de Atos da Governadoria, pelo Governador do Estado, Jaques Wagner, pelo Secretário de Cultura, Márcio Meirelles e pelo representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, com presença de outros secretários de estado, município, Organizações não-Governamentais (Ongs) e representantes da sociedade civil.
Baseado na relação entre Cultura e Desenvolvimento, o Projeto de Cooperação Técnica Internacional (Prodoc) reconhece a importância da inclusão da cultura no planejamento urbano da cidade de Salvador e se propõe a criar alternativas para garantir a sustentabilidade econômica, física e social dos moradores que habitam o Centro Antigo.
Unesco e governo do Estado assinam convênio de R$ 1,4 mi
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), instituição com vasta experiência na reabilitação de Centros Históricos, assina com o Governo do Estado da Bahia, amanhã, às 15h30, na Governadoria (CAB), um Projeto de Cooperação Técnica Internacional para a criação de uma estratégia de sustentabilidade para o Centro Histórico de Salvador (CAS).
O acordo será assinado no Salão de Atos da Governadoria, pelo Governador do Estado, Jaques Wagner, pelo Secretário de Cultura, Márcio Meirelles e pelo representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, com presença de outros secretários de estado, município, Organizações não-Governamentais (Ongs) e representantes da sociedade civil.
Baseado na relação entre Cultura e Desenvolvimento, o Projeto de Cooperação Técnica Internacional (Prodoc) reconhece a importância da inclusão da cultura no planejamento urbano da cidade de Salvador e se propõe a criar alternativas para garantir a sustentabilidade econômica, física e social dos moradores que habitam o Centro Antigo.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Já vimos esse filme: Cine-teatro Jandaia
Por Mary Weinstein
Do início à segunda metade do século passado, o Cine Jandaia foi um templo da arte: serviu de palco até para Carmen Miranda. Agora, suas dependências parecem um escombro.
Os proprietários do Cine Jandaia já estiveram algumas vezes em Salvador para tentar uma mediação das instituições locais.
Da primeira vez, a conversa foi com a Fundação Gregório de Matos (prefeitura). Da última, no ano passado, foi com o secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles, que ficou encantado com a possibilidade de reerguer o antigo cinema. Só que até agora, nada de concreto foi combinado.
O proprietário Cláudio Valansi avisou que quer ter condições para viabilização de um projeto elaborado com parceiros. Ele resiste à alternativa de vender o imóvel para uma igreja evangélica, contrariando o destino de outras casas como o Tamoio e o Politeama.
Nesse meio tempo, a Associação Viva Salvador também espera a evolução do processo de tombamento do cinema que tem estilo art dèco. Aguarda a decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)que está avaliando há mais de dois anos.
Do início à segunda metade do século passado, o Cine Jandaia foi um templo da arte: serviu de palco até para Carmen Miranda. Agora, suas dependências parecem um escombro.
Os proprietários do Cine Jandaia já estiveram algumas vezes em Salvador para tentar uma mediação das instituições locais.
Da primeira vez, a conversa foi com a Fundação Gregório de Matos (prefeitura). Da última, no ano passado, foi com o secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles, que ficou encantado com a possibilidade de reerguer o antigo cinema. Só que até agora, nada de concreto foi combinado.
O proprietário Cláudio Valansi avisou que quer ter condições para viabilização de um projeto elaborado com parceiros. Ele resiste à alternativa de vender o imóvel para uma igreja evangélica, contrariando o destino de outras casas como o Tamoio e o Politeama.
Nesse meio tempo, a Associação Viva Salvador também espera a evolução do processo de tombamento do cinema que tem estilo art dèco. Aguarda a decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)que está avaliando há mais de dois anos.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Parte IV - Parati e Quito
“Os moradores precisam ter a chance de manter suas casas e serem parceiros da revitalização. A participação deles é fundamental. Foi assim em lugares como Parati (RJ) e Quito (Equador). Por que não podemos ir no mesmo caminho?”, questionou o Secretário de Cultura, Márcio Meirelles.
Parte III - Fachadas
Durante a assinatura do protocolo, foi apresentado um diagnóstico dos 2,5 km da Baixa dos Sapateiros e uma simulação das lojas sem os luxalons, estruturas de propaganda, que escondem verdadeiros “tesouros” nas fachadas de prédios históricos. “Se por um lado, o luxalon acabou com a beleza do lugar, ele também foi responsável pela preservação das fachadas, que permaneceram intactas”, explicou Lima. A recuperação de fachadas tem sido uma ação recorrente em diversos Centros Históricos, a exemplo de Barcelona, na Espanha, e da capital paulista.
Além da qualificação da rede de luz, em parceria com a Coelba, estão previstas a ocupação de prédios tombados para a construção de residências para estudantes, requalificação urbana e reparação de imóveis de interesse público para uso de habitação; alguns desses projetos já estão em fase de aprovação pelo Ministério da Cultura e pela Caixa Econômica Federal, como as 26 unidades de moradia que serão destinadas para famílias com renda mensal de até 5 salários mínimos. Atualmente, estima-se que menos de 10% dos imóveis da região estejam destinados à moradia.
Além da qualificação da rede de luz, em parceria com a Coelba, estão previstas a ocupação de prédios tombados para a construção de residências para estudantes, requalificação urbana e reparação de imóveis de interesse público para uso de habitação; alguns desses projetos já estão em fase de aprovação pelo Ministério da Cultura e pela Caixa Econômica Federal, como as 26 unidades de moradia que serão destinadas para famílias com renda mensal de até 5 salários mínimos. Atualmente, estima-se que menos de 10% dos imóveis da região estejam destinados à moradia.
Parte II - Parceria
Revitalizar o Centro Antigo de Salvador (CAS), promover a sustentabilidade e transformá-lo em um lugar bom para morar, trabalhar, freqüentar e visitar são as metas do governado do Estado para essa área da cidade. “A união entre governo, sociedade e empresários é determinante. Devemos estar todos juntos empenhados nesta ação porque não dá para ficar dependendo só do governo”, disse Beatriz Lima, arquiteta e gestora do Escritório de Referência do Centro Antigo, unidade gerencial da Secretaria de Cultura.
“O momento é espetacular. Antes não existia projeto algum. Agora temos que fortalecer as entidades de moradores e comerciantes porque neste processo de reconstrução todos têm um papel”, reforçou o superintendente do Sebrae. “É a primeira vez na história desta cidade que tantas pessoas se envolvem na requalificação na Baixa dos Sapateiros”, comemorou Cosme Brito, representante da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Barroquinha.
“O momento é espetacular. Antes não existia projeto algum. Agora temos que fortalecer as entidades de moradores e comerciantes porque neste processo de reconstrução todos têm um papel”, reforçou o superintendente do Sebrae. “É a primeira vez na história desta cidade que tantas pessoas se envolvem na requalificação na Baixa dos Sapateiros”, comemorou Cosme Brito, representante da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Barroquinha.
Secretaria de Cultura tem planos - Parte I
Baixa dos Sapateiros ganha projeto de requalificação
Agentes econômicos, políticos e sociais assinam protocolo de intenções para promover desenvolvimento sustentado da Baixa dos Sapateiros.
Porta de entrada para o Centro Histórico e um dos locais mais agitados culturalmente na primeira metade do século XX, a Baixa dos Sapateiros acaba de ganhar projeto de revitalização urbana e também do comércio através do Projeto Geor (Gestão Estratégica Orientada para Resultados) Varejo Vivo.
O protocolo de intenções foi firmado ontem, terça-feira (15/04), no Escritório de Referência do Centro Histórico, entre a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, o Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sindicado do Comércio Varejista e Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da cidade.
Estudos apontam que a queda de negócios verificada na Baixa dos Sapateiros entre 2000 e 2005 se deve à falta de diversificação de atividades, presença de albergues para a população de rua e ao abandono de edifícios públicos e privados. Para o diretor superintendente do Sebrae, Edival Passos, entretanto, esses dados não intimidam. De acordo com ele, trabalhos de revitalização comercial já foram realizados em lugares como a Feira de São Joaquim e avenida Sete de Setembro. “Qualificamos o feirante e o atendimento. Na avenida Sete conseguimos aumentar a freqüência de 90 mil para 600 mil pessoas ao dia”, revela.
Agentes econômicos, políticos e sociais assinam protocolo de intenções para promover desenvolvimento sustentado da Baixa dos Sapateiros.
Porta de entrada para o Centro Histórico e um dos locais mais agitados culturalmente na primeira metade do século XX, a Baixa dos Sapateiros acaba de ganhar projeto de revitalização urbana e também do comércio através do Projeto Geor (Gestão Estratégica Orientada para Resultados) Varejo Vivo.
O protocolo de intenções foi firmado ontem, terça-feira (15/04), no Escritório de Referência do Centro Histórico, entre a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, o Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sindicado do Comércio Varejista e Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da cidade.
Estudos apontam que a queda de negócios verificada na Baixa dos Sapateiros entre 2000 e 2005 se deve à falta de diversificação de atividades, presença de albergues para a população de rua e ao abandono de edifícios públicos e privados. Para o diretor superintendente do Sebrae, Edival Passos, entretanto, esses dados não intimidam. De acordo com ele, trabalhos de revitalização comercial já foram realizados em lugares como a Feira de São Joaquim e avenida Sete de Setembro. “Qualificamos o feirante e o atendimento. Na avenida Sete conseguimos aumentar a freqüência de 90 mil para 600 mil pessoas ao dia”, revela.
domingo, 6 de abril de 2008
Tradição, família e Baixa dos Sapateiros
Por Patrícia Biset
O Mercado de Santa Bárbara merece ser visitado durante o ano todo e não somente no dia da festa da Santa. Passar por lá para comer uma feijoada ou dar um gole em uma cachaça das boas é o mesmo que tomar um banho de Bahia.
Devoto fiel de Santa Bárbara, José Fausto de Almeida, 56 anos, trabalha há 48 em um dos boxes que já passou por "três gerações de avô, pai e filho". Sua infância e adolescência foram vividas no Mercado. Desde menino ajudava a despachar os clientes. Ele distribuiu muito caruru com 40 mil quiabos e animou a festa ano após ano, com samba-de-roda, capoeira e maculelê.
Em frente à Santa em exposição permanente na prateleira de um dos seus cinco boxes, ele se desgosta: “tenho dois filhos, e nenhum quer dar continuidade a essa tradição.” Amigos e clientes dão conta do empenho de José Fausto em manter o Mercado, que fica ao lado do Cine Jandaia e logo em frente ao Tabuão. Ele chegou a mudar a organização dos 127 boxes. Lembra que corria pelos corredores e hoje é um dos maiores comerciantes do local.
O Mercado de Santa Bárbara merece ser visitado durante o ano todo e não somente no dia da festa da Santa. Passar por lá para comer uma feijoada ou dar um gole em uma cachaça das boas é o mesmo que tomar um banho de Bahia.
Devoto fiel de Santa Bárbara, José Fausto de Almeida, 56 anos, trabalha há 48 em um dos boxes que já passou por "três gerações de avô, pai e filho". Sua infância e adolescência foram vividas no Mercado. Desde menino ajudava a despachar os clientes. Ele distribuiu muito caruru com 40 mil quiabos e animou a festa ano após ano, com samba-de-roda, capoeira e maculelê.
Em frente à Santa em exposição permanente na prateleira de um dos seus cinco boxes, ele se desgosta: “tenho dois filhos, e nenhum quer dar continuidade a essa tradição.” Amigos e clientes dão conta do empenho de José Fausto em manter o Mercado, que fica ao lado do Cine Jandaia e logo em frente ao Tabuão. Ele chegou a mudar a organização dos 127 boxes. Lembra que corria pelos corredores e hoje é um dos maiores comerciantes do local.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Do Cine Jandaia para o Teatro da Barra
Por Mary Weinstein
Amanhã, o Cine Nostalgia do Teatro da Barra vai exibir o musical da Metro Goldwin Mayer Transatlântico de Luxo, de 1948, que foi cartaz nos tempos de glória do Cine Jandaia, hoje desativado, na Baixa dos Sapateiros.
No elenco se destacam George Brent, como o comandante do navio, Jane Powell, como sua filha, além de Francis Glifford, a orquestra de Xavier Cugart e outros. O filme é muito bom e agrada em cheio aos fãs do antigo cinema de Hollywood.
As sessões amanhã são às 15 e 17 horas. Domingo será às 16 horas.
Amanhã, o Cine Nostalgia do Teatro da Barra vai exibir o musical da Metro Goldwin Mayer Transatlântico de Luxo, de 1948, que foi cartaz nos tempos de glória do Cine Jandaia, hoje desativado, na Baixa dos Sapateiros.
No elenco se destacam George Brent, como o comandante do navio, Jane Powell, como sua filha, além de Francis Glifford, a orquestra de Xavier Cugart e outros. O filme é muito bom e agrada em cheio aos fãs do antigo cinema de Hollywood.
As sessões amanhã são às 15 e 17 horas. Domingo será às 16 horas.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Vendagem na Baixa dos Sapateiros é notícia - contraste no tempo
Por Mary Weinstein
Em fevereiro de 1985, o faturamento na Baixa dos Sapateiros dava até notícia em jornal. Esta aí, por exemplo, foi publicada em alto de página, em A TARDE.
A edição está no arquivo do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, na Praça da Piedade. A notícia acima, de 25 anos atrás, contrasta com a notícia abaixo, de agora.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Shopping no meio de uma forte zona comercial
Por Ricardo Estrellado
Criado bem no meio de uma forte e tradicional zona comercial, o Shopping Baixa dos Sapateiros já nasceu complicado. A idéia inicial era atrair um outro tipo de clientela para as redondezas, um consumidor mais elitizado, e com isso diversificar o público local, que sempre foi conhecido como de consumidores de baixa renda.
O shopping tenta suportar a crise, que por sinal nunca o deixou. Com apenas 100 lojas, sete no ramo de alimentação, e com um único destaque, um restaurante à quilo que as sextas-feiras serve comida baiana e durante a semana churrasco, o movimento deixa a desejar.
O corajoso Shopping da Baixa dos Sapateiros dispõe de casa de loteria e de uma agência de correio, que é o que mais atrai consumidores.Outros destaques são o banco e um salão de beleza. Apesar das dificuldades, o Shopping Baixa dos Sapateiros ainda é uma referênciana na área.
Projeto de revitalizar o local seria a saída. Talvez, transformar o imóvel em um equipado espaço cultural, porque não?
Criado bem no meio de uma forte e tradicional zona comercial, o Shopping Baixa dos Sapateiros já nasceu complicado. A idéia inicial era atrair um outro tipo de clientela para as redondezas, um consumidor mais elitizado, e com isso diversificar o público local, que sempre foi conhecido como de consumidores de baixa renda.
O shopping tenta suportar a crise, que por sinal nunca o deixou. Com apenas 100 lojas, sete no ramo de alimentação, e com um único destaque, um restaurante à quilo que as sextas-feiras serve comida baiana e durante a semana churrasco, o movimento deixa a desejar.
O corajoso Shopping da Baixa dos Sapateiros dispõe de casa de loteria e de uma agência de correio, que é o que mais atrai consumidores.Outros destaques são o banco e um salão de beleza. Apesar das dificuldades, o Shopping Baixa dos Sapateiros ainda é uma referênciana na área.
Projeto de revitalizar o local seria a saída. Talvez, transformar o imóvel em um equipado espaço cultural, porque não?
segunda-feira, 31 de março de 2008
Amanhã, será uma nova turma...
Por Mary Weinstein
A partir de amanhã, terça-feira, começa uma segunda fase no Blog da Baixa dos Sapateiros, quando uma nova turma da disciplina Oficina de Gestão da Comunicação da Faculdade da Cidade, assume o pintar e bordar aqui.
Amanhã, faremos uma visita ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) para saber como a comunicação é feita dentro dessa instituição. E, obviamente, vamos aproveitar para saber o que está sendo feito pela Baixa dos Sapateiros. Será que o Governo do Estado e o Escritório de Referência do Centro Antigo, montado em setembro passado pela Secretaria de Cultura, estão prestando atenção na antiga Rua da Vala?
Além disso, várias matérias estão sendo finalizadas para serem postadas.
Apesar da entrada da nova turma nesse páreo, a anterior não será preterida. Não só poderá como deve continuar envolvida, trazendo novidades e questões para serem discutidas aqui. Temos ainda os vídeos que Stanley produziu com os depoimentos dos futuros jornalistas que atuaram com tanta determinação nesse blog. Temos que postá-los!!
Abraço a todos e boa fruição!
A partir de amanhã, terça-feira, começa uma segunda fase no Blog da Baixa dos Sapateiros, quando uma nova turma da disciplina Oficina de Gestão da Comunicação da Faculdade da Cidade, assume o pintar e bordar aqui.
Amanhã, faremos uma visita ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) para saber como a comunicação é feita dentro dessa instituição. E, obviamente, vamos aproveitar para saber o que está sendo feito pela Baixa dos Sapateiros. Será que o Governo do Estado e o Escritório de Referência do Centro Antigo, montado em setembro passado pela Secretaria de Cultura, estão prestando atenção na antiga Rua da Vala?
Além disso, várias matérias estão sendo finalizadas para serem postadas.
Apesar da entrada da nova turma nesse páreo, a anterior não será preterida. Não só poderá como deve continuar envolvida, trazendo novidades e questões para serem discutidas aqui. Temos ainda os vídeos que Stanley produziu com os depoimentos dos futuros jornalistas que atuaram com tanta determinação nesse blog. Temos que postá-los!!
Abraço a todos e boa fruição!
terça-feira, 25 de março de 2008
São Paulo sai na frente
No Centro de São Paulo, fachadas históricas antes escondidas por anúncios de estabelecimentos comerciais foram reveladas pela Lei Cidade Limpa.
A repercussão da lei Cidade Limpa foi tão favorável entre a população de São Paulo que a maioria dos comerciantes e prestadores de serviço aderiram de imediato a ela. Houve aí uma resposta consciente e cidadã para a importância de se melhorar a paisagem urbana.
A disposição geral dos comerciantes é de colocar placas novas em seus estabelecimentos dentro da lei. “Por que não aproveitar o momento e também recuperar as fachadas históricas?”, pergunta o superintendente da ONG Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida.
“Sem esquecer até mesmo aquelas que, apesar de não serem tombadas, mantêm importância como parte de conjuntos arquitetônicos existentes no Centro. O que não dá é continuar como está”, insiste.
(Esta notícia foi publicada na íntegra pelo InformeOnline da ONG Viva o Centro - São Paulo, http://www.vivaocentro.org.br/, em 31 de maio do ano passado)
A repercussão da lei Cidade Limpa foi tão favorável entre a população de São Paulo que a maioria dos comerciantes e prestadores de serviço aderiram de imediato a ela. Houve aí uma resposta consciente e cidadã para a importância de se melhorar a paisagem urbana.
A disposição geral dos comerciantes é de colocar placas novas em seus estabelecimentos dentro da lei. “Por que não aproveitar o momento e também recuperar as fachadas históricas?”, pergunta o superintendente da ONG Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida.
“Sem esquecer até mesmo aquelas que, apesar de não serem tombadas, mantêm importância como parte de conjuntos arquitetônicos existentes no Centro. O que não dá é continuar como está”, insiste.
(Esta notícia foi publicada na íntegra pelo InformeOnline da ONG Viva o Centro - São Paulo, http://www.vivaocentro.org.br/, em 31 de maio do ano passado)
sexta-feira, 21 de março de 2008
Camelódromo contra a carestia
Por Manuela Furtado
Andar pela Baixa dos Sapateiros e não avistar nenhum vendedor ambulante é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. E foi para organizar o exercício dessa classe de trabalhadores na área que foi fundado em 1999, no governo do então prefeito Antônio Imbassahy, o "camelódromo", dentro do projeto de Ordenamento do Comércio Informal da Prefeitura de Salvador.
E até hoje, o local serve para abrigar sob a sua grande tenda de lona, muitos ambulantes, alguns com anos de trabalho informal na J.J. Seabra. É o caso de Dona Zezilda dos Santos, 71 anos, que trabalha há 40 anos na Baixa dos Sapateiros. Para ela, a única melhora trazida pelo camelódromo em relação à rua, é justamente a cobertura.
“Quando digo isso, não quero dizer que quero voltar para a rua. O comércio está ruim independente do lugar que eu estivesse trabalhando”, disse a comerciante. Vendendo roupas com preços que variam de R$5 a R$ 35, Dona Zezilda tem a sua opinião compartilhada com outros ambulantes.
Maria Soledad, 42 anos, acha que o problema é “que ninguém entra aqui, só em caso de necessidade. Natal era a melhor época para vender, mas a cada ano que passa está pior”, diz ela que vende bolsas e mochilas de R$ 25 a R$ 35, “daquela que é ‘importada’”.
Já a experiente Dona Zezilda tem outra explicação: “Os tempos são outros”.
A história desta senhora se confunde com a da própria Baixa dos Sapateiros, até por ela exercer o tipo de comércio que predomina no local. Com toda simplicidade, Dona Zezilda filosofa sobre as causas do abandono do lugar. Diz que sempre teve um tipo de público específico: o ‘povão’.
Segundo analisa, o local foi abandonado porque “hoje em dia tem comércio em tudo quanto é lugar, então quem é que vai pegar transporte, tendo dinheiro contado, para vir até aqui?”. Falando dos anos felizes que passou nas calçadas da J. J. Seabra, ela lembra de quando vendia suas roupas para uma fiel freguesia e conseguia sustentar seus filhos.
“Aqui tinham grandes lojas, como Feiras dos Tecidos e Pernambucanas. Fechou tudo! Quem sai de sua casa quer ver coisa bonita. Vai para o shopping e vê luxo. Voltar para a Baixa dos Sapateiros com lojas abandonadas, para que?”, conclui.
terça-feira, 4 de março de 2008
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Em caso de querer entrar em contato reservado conosco, o nosso e-mail é
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Mas não deixe de trocar idéias no espaço reservado para comentários.
Diga o que você acha do blog e o que ele devia mostrar mais. Conte um caso, uma coisa curiosa.
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Tia Edna e a sua feijoada
José Martiniano
Dona Edna decidiu abrir o restaurante em um dos boxes do Mercado de Santa Bárbara, em 2001. A prática na cozinha, ela herdou do trabalho doméstico e das marmitas que fazia. A vida melhorou quando abriu o restaurante. Ela que sempre participou da festa de Santa Bárbara, na preparação do caruru.
Para Dona Edna, a Baixa dos Sapateiros perdeu movimento depois da retirada dos camelôs das calçadas. Atualmente, é o banco popular que atrai novos clientes. "As portas do mercado são muito pequenas, o ideal seria que não existissem as lojas da frente, para se ter uma visão da parte de dentro”, disse Dona Edna.
O restaurante tem uma freguesia fiel composta por comerciários locais. Nos finais de semana, são os boêmios que o freqüentam. Funciona de domingo a domingo. A feijoada sai aos finais de semana. É só chegar.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Atração no Cine Jandaia - março de 1933
Por José Martiniano
Chegou a Salvador, a bordo do “Orania”, o médico egípcio Dr. Tahra Bey, diplomado pela Universidade de Constantinopla. Ele veio do sul do país.
Essa notícia saiu no Diário da Bahia, em 18 de março de 1933, e foi encontrada por mim, quando fazia a minha pesquisa nos arquivos da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, para o meu trabalho de conclusão de curso.
O médico foi descrito pelos repórteres da época como “uma figura simpática, restrito em suas palavras bem medidas, como quem não gosta de desperdiçá-las”, e exaltado como um “homem que tem assombrado o mundo científico com suas demonstrações”.
Apesar de possuir uma teoria própria sobre o corpo, alma e ego foi considerado um mágico-adivinho. Apresentou-se no Cine-teatro Jandaia no dia 24 de março de 1933.
O que eu quero com isto? Mostrar às novas gerações a importância que o Cine-teatro Jandaia teve no século passado entretendo o povo de Salvador.
Chegou a Salvador, a bordo do “Orania”, o médico egípcio Dr. Tahra Bey, diplomado pela Universidade de Constantinopla. Ele veio do sul do país.
Essa notícia saiu no Diário da Bahia, em 18 de março de 1933, e foi encontrada por mim, quando fazia a minha pesquisa nos arquivos da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, para o meu trabalho de conclusão de curso.
O médico foi descrito pelos repórteres da época como “uma figura simpática, restrito em suas palavras bem medidas, como quem não gosta de desperdiçá-las”, e exaltado como um “homem que tem assombrado o mundo científico com suas demonstrações”.
Apesar de possuir uma teoria própria sobre o corpo, alma e ego foi considerado um mágico-adivinho. Apresentou-se no Cine-teatro Jandaia no dia 24 de março de 1933.
O que eu quero com isto? Mostrar às novas gerações a importância que o Cine-teatro Jandaia teve no século passado entretendo o povo de Salvador.
Os grupos de artistas, cantores, dançarinos que vinham de outros estados e países apresentavam-se nesta casa e em várias outras, como no cine Liceu e Teatro Guarani.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Mercado São Miguel, patrimônio da cidade, poderá ser revitalizado
Por Aline Sobrinho e Anamí Brito
Existe um projeto de reforma do Mercado de São Miguel sendo estudado pela Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico de Salvador - Adesa. A esperança de que seja executado é o que mantém os seus comerciantes.
A Adesa montou uma comissão para estudar e pensar soluções para o Mercado, em parceria com outras secretarias municipais, como a Seplan (Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente), Sesp (Serviços Públicos) e Fundação Mário Leal Ferreira.
O projeto prevê o aproveitamento do atual comércio, agregando como nova atividade um espaço destinado à comercialização de produtos destinados ao público das religiões africanas, a exemplo de folhas, flores, utensílios, ferramentas, roupas e demais itens utilizados nos rituais consagrados aos orixás, além de espaço gastronômico para a venda de comidas típicas, área para roda de capoeira e outras manifestações da cultura afro-brasileira.
Oxalá esse projeto seja mesmo realizado!
Existe um projeto de reforma do Mercado de São Miguel sendo estudado pela Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico de Salvador - Adesa. A esperança de que seja executado é o que mantém os seus comerciantes.
A Adesa montou uma comissão para estudar e pensar soluções para o Mercado, em parceria com outras secretarias municipais, como a Seplan (Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente), Sesp (Serviços Públicos) e Fundação Mário Leal Ferreira.
O projeto prevê o aproveitamento do atual comércio, agregando como nova atividade um espaço destinado à comercialização de produtos destinados ao público das religiões africanas, a exemplo de folhas, flores, utensílios, ferramentas, roupas e demais itens utilizados nos rituais consagrados aos orixás, além de espaço gastronômico para a venda de comidas típicas, área para roda de capoeira e outras manifestações da cultura afro-brasileira.
Oxalá esse projeto seja mesmo realizado!
sábado, 12 de janeiro de 2008
Mercado São Miguel, patrimônio da cidade
Por Aline Sobrinho e Anamí Brito
O Mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, começou a ser construído em outubro de 1965. Inicialmente, era uma propriedade particular, depois passou a ser público, sob a responsabilidade da prefeitura.
Atualmente, o Mercado está em situação de abandono como conseqüência de diversos fatores, dentre eles a diminuição do fluxo de automóveis e pessoas pela Baixa dos Sapateiros que era mão dupla. Hoje é via única. O aumento de hipermercados na cidade também afastou compradores. A falta de segurança e de interesse dos poderes públicos para fazer divulgação e valorização do Mercado também contribui para o descaso generalizado.
Os que exploram o Mercado foram os responsáveis pela requalificação da fachada. Eles esperaram por mais de 10 anos que o Município confeccionasse a placa. O mercado possui 196 boxes, dos quais 104 estão fechados. As condições físicas do local são precárias. A mais recente reforma feita no Mercado foi em Setembro de 1992, no governo de Fernando José.
As opiniões sobre a mudança da administração de particular para público são diversas. Para Joana Miranda, 86 anos, que há 40 anos possui "um comércio" no Mercado, "com as mudanças as vendas caíram: tem dias que não vendo nada, estou pagando para trabalhar...”. Silvestre dos Santos, 68 anos, mais conhecido como “Seu Neném”, há 53 anos no Mercado, diz que houve melhorias.
Os boxes que ainda estão em funcionamento oferecem diversos serviços: venda de refeições, barbearia, eletrodomésticos, confecção, bares, produtos de Candomblé e Umbanda. A permissão para utilização dos boxes é concedida pela Prefeitura que cobra uma taxa mensal entre R$ 22,18 a R$ 306,00.
O Mercado consegue grande movimento em dois dias do ano: 29 de Setembro, dia de São Miguel quando é celebrada missa e festejos, e em 24 de dezembro, dia de Santa Bárbara. Há 31 anos no Mercado, “Seu Totó” como é conhecido Astrogildo de Jesus da Silva, 85 anos, continua fazendo todas às sextas-feiras uma roda de samba formada por vários amigos e músicos
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O Mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, começou a ser construído em outubro de 1965. Inicialmente, era uma propriedade particular, depois passou a ser público, sob a responsabilidade da prefeitura.
Atualmente, o Mercado está em situação de abandono como conseqüência de diversos fatores, dentre eles a diminuição do fluxo de automóveis e pessoas pela Baixa dos Sapateiros que era mão dupla. Hoje é via única. O aumento de hipermercados na cidade também afastou compradores. A falta de segurança e de interesse dos poderes públicos para fazer divulgação e valorização do Mercado também contribui para o descaso generalizado.
Os que exploram o Mercado foram os responsáveis pela requalificação da fachada. Eles esperaram por mais de 10 anos que o Município confeccionasse a placa. O mercado possui 196 boxes, dos quais 104 estão fechados. As condições físicas do local são precárias. A mais recente reforma feita no Mercado foi em Setembro de 1992, no governo de Fernando José.
As opiniões sobre a mudança da administração de particular para público são diversas. Para Joana Miranda, 86 anos, que há 40 anos possui "um comércio" no Mercado, "com as mudanças as vendas caíram: tem dias que não vendo nada, estou pagando para trabalhar...”. Silvestre dos Santos, 68 anos, mais conhecido como “Seu Neném”, há 53 anos no Mercado, diz que houve melhorias.
Os boxes que ainda estão em funcionamento oferecem diversos serviços: venda de refeições, barbearia, eletrodomésticos, confecção, bares, produtos de Candomblé e Umbanda. A permissão para utilização dos boxes é concedida pela Prefeitura que cobra uma taxa mensal entre R$ 22,18 a R$ 306,00.
O Mercado consegue grande movimento em dois dias do ano: 29 de Setembro, dia de São Miguel quando é celebrada missa e festejos, e em 24 de dezembro, dia de Santa Bárbara. Há 31 anos no Mercado, “Seu Totó” como é conhecido Astrogildo de Jesus da Silva, 85 anos, continua fazendo todas às sextas-feiras uma roda de samba formada por vários amigos e músicos
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Os turistas costumam ir à Baixa dos Sapateiros? Você já levou algum até lá?
Por Dilamara Cruz
Taxistas respondem:
"Olha, é muito difícil, aliás eu nunca levei ninguém lá. Acho que é perigoso, por isso eles não vão".
Joel Rodrigues, 23 anos
"Rapaz, só um turista. Acho que quem vai pra lá é só quem se hospeda ali naquelas pousadas da Saúde".
Jorge Vasconcelos, 29 anos
"Raramente, os turistas não gostam muito de lá, não. Não tem nada, lá! Só quando vão pro Pelourinho, ai, agente passa por lá".
Nivaldo Dantas, 42 anos
"Semana passada levei um casal que queria ir pro Barroco na Bahia".
Amaral de Castro, 45 anos
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
À espera de uma ordem
Por Mary Weinstein
A fachada posterior da Igreja da Ordem Terceira do Carmo se vê muito bem por quem passa pela Baixa dos Sapateiros.
Ao lado do Hotel do Carmo, no Santo Antônio, está em condições lamentáveis de conservação.
Completa 10 anos a promessa de que este monumento seria restaurado. E nada.
A raríssima Imagem do Senhor Morto foi inadvertidamente ENVERNIZADA.
É preciso atenção dos órgãos públicos. Do contrário, perderemos esse patrimônio.
A fachada posterior da Igreja da Ordem Terceira do Carmo se vê muito bem por quem passa pela Baixa dos Sapateiros.
Ao lado do Hotel do Carmo, no Santo Antônio, está em condições lamentáveis de conservação.
Completa 10 anos a promessa de que este monumento seria restaurado. E nada.
A raríssima Imagem do Senhor Morto foi inadvertidamente ENVERNIZADA.
É preciso atenção dos órgãos públicos. Do contrário, perderemos esse patrimônio.
O que dizem os turistas que chegam a Salvador...
Por Dilamara Cruz
Você conhece ou já ouviu falar da Baixa dos Sapateiros?
"É aquele lugar que as pessoas ficam chamando 'venha cá moreno, venha cá morena?' Já fui lá, sim, uma vez. Mas só porque estava com um amigo, íamos para o Pelourinho",
Aldir Gracindo, 35 anos, advogado, de São Paulo
"Como é que é? Não, nunca fui nem ouvi falar",
Lionéia Menezes, 36, enfermeira, de Brasília
"Aquela que é perto do Pelourinho? Já ouvi falar que é perigoso",
Paulo Rabello, 28, Empresário, Rio de Janeiro
Você conhece ou já ouviu falar da Baixa dos Sapateiros?
"É aquele lugar que as pessoas ficam chamando 'venha cá moreno, venha cá morena?' Já fui lá, sim, uma vez. Mas só porque estava com um amigo, íamos para o Pelourinho",
Aldir Gracindo, 35 anos, advogado, de São Paulo
"Como é que é? Não, nunca fui nem ouvi falar",
Lionéia Menezes, 36, enfermeira, de Brasília
"Aquela que é perto do Pelourinho? Já ouvi falar que é perigoso",
Paulo Rabello, 28, Empresário, Rio de Janeiro
A Saúde que vai dar na Baixa dos Sapateiros
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