domingo, 6 de abril de 2008

Tradição, família e Baixa dos Sapateiros


Por Patrícia Biset

O Mercado de Santa Bárbara merece ser visitado durante o ano todo e não somente no dia da festa da Santa. Passar por lá para comer uma feijoada ou dar um gole em uma cachaça das boas é o mesmo que tomar um banho de Bahia.

Devoto fiel de Santa Bárbara, José Fausto de Almeida, 56 anos, trabalha há 48 em um dos boxes que já passou por "três gerações de avô, pai e filho". Sua infância e adolescência foram vividas no Mercado. Desde menino ajudava a despachar os clientes. Ele distribuiu muito caruru com 40 mil quiabos e animou a festa ano após ano, com samba-de-roda, capoeira e maculelê.

Em frente à Santa em exposição permanente na prateleira de um dos seus cinco boxes, ele se desgosta: “tenho dois filhos, e nenhum quer dar continuidade a essa tradição.” Amigos e clientes dão conta do empenho de José Fausto em manter o Mercado, que fica ao lado do Cine Jandaia e logo em frente ao Tabuão. Ele chegou a mudar a organização dos 127 boxes. Lembra que corria pelos corredores e hoje é um dos maiores comerciantes do local.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo belo e útil trabalho de promoção de uma das ruas mais emblemáticas da Bahia, a Baixa do Sapateiro.

Sinto não poder identificar-me. Mas sou um leal admirador de iniciativas como esta.

Turma de Jornalismo 6º e 7º disse...

Tentei colocar um comentário e não estou conseguindo. Vocês sabem o porquê?

Manuela Furtado disse...

Caro turma de jornalismo 6º e 7º,

vai ver algum problema na máquina que está acessando..como lentidão, mas os comentários estão sendo postados sim. Prova é que seu pedido de ajuda está logo acima...às vezes é preciso só um pouco de paciência.

Manu Furtado