quarta-feira, 13 de maio de 2009

Letreiros

As lojas da Baixa dos Sapateiros estão perdendo os velhos letreiros para ganhar plotagens com o nome das casas comerciais. Se a idéia era revalorizar as fachadas ecléticas, o resultado não justifica tanto. É que fica difícil recompor o que havia antes, quando as casas mantinham a integridade. Vamos ver como ficará a Baixa depois dessa tentativa e de mais esse gasto do poder público.

Seria interessante também tentar limpar a rua e repor as pedras portuguesas perdidas pelo caminho.

sábado, 20 de setembro de 2008

O Iluminado

Valorizar o patrimônio arquitetônico dando destaque aos detalhes de estruturas seculares, e aliado a isso, proporcionar mais segurança aos que transitam pelas ruas do Pelourinho e Centro Antigo é o que propõe o projeto que envolve a iluminação cênica de 23 monumentos, muitos deles tombados pelo Iphan, e a requalificação da iluminação pública.

A Faculdade de Medicina, a Catedral Basílica e as Igrejas de São Pedro dos Clérigos, de São Domingos e de São Francisco são alguns dos monumentos que integram o projeto-piloto de iluminação do Centro Histórico de Salvador, previsto para dezembro.

Além da revisão da atual iluminação do Centro Histórico, com a troca dos equipamentos existentes, a exemplo dos lampiões, o projeto também irá beneficiar a Baixa dos Sapateiros, incluindo, ainda, um plano de ações de eficiência energética.

O projeto é resultado de uma parceria entre a iniciativa privada, através da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), e a Secretaria de Cultura (Secult), contando também com a participação da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da Cidade.

O projeto prevê investimentos da ordem de R$4,8 milhões através de mecenato.

Governo anuncia ações na Baixa dos Sapateiros I

Mercado de São Miguel

A reconstrução do Mercado de São Miguel será o ponto de partida para fortalecer a economia da região e atender demandas de moradores, que pleiteiam um mercado que abasteça a comunidade local.

O Mercado de São Miguel sempre foi considerado um tradicional centro de abastecimento da cidade, tendo substituído a antiga feira, que levava o mesmo nome. Uma das propostas da reconstrução é requalificar as atividades que ainda são desenvolvidas e fortalecer a economia do sagrado, venda de produtos e serviços associados ao culto afro.

O projeto é uma parceria da Secretaria de Cultura com a Associação dos Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Barroquinha (Albasa), a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae), o Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes da Bahia (Sindfeira) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM).

A concepção do projeto e a execução das obras vão envolver recursos da ordem de R$3,7 milhões.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Imbassahy na Baixa II

Deu em A Tarde:

RITA CONRADO
ritaconrado@grupoatarde.com.br

Numa área supostamente hostil, devido à truculência dos agentes da Secretaria de Serviços Públicos – o rapa – que marcou o seu governo, o candidato da coligação Pra Melhorar Salvador (PSDB-PPS), o ex-prefeito Antônio Imbassahy (PSDB), conversou com lojistas e ambulantes na visita que fez, ontem, à Baixa dos Sapateiros, dividindo opiniões.

“Camelô não vota nele”, preconizava Wilson Santos, que há 32 anos mantém uma guia de cafezinho no Aquidabã, ressaltando a perseguição sofrida pelo rapa mesmo sendo um vendedor cadastrado. Por sua vez, Valdomiro Santos, morador dos Pernambués que há 16 anos possui um ponto de lanches no local, garantia o seu voto ao candidato.

“Na minha rua, todo mundo vota nele”, disse.

Antônio Imbassahy foi acompanhado, durante todo o percurso, pelo candidato a vice-prefeito, Miguel Kertzman (PPS), e pelo presidente do PPS, George Gurgel, além do candidato a vereador Cosme Brito (PPS), presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros. No trajeto, ouviu pedidos de revitalização da área, valorização do comércio e implantação de linhas de ônibus.

Kertzman, responsável pela elaboração do projeto de governo, destacou a importância do diálogo com os comerciantes.

“Temos um projeto de requalificação que prevê desde a melhoria das fachadas à criação de espaços culturais, passando por reforma de toda a infra-estrutura”, afirmou, ressaltando a criação de parcerias com a iniciativa privada.

“A Baixa dos Sapateiros é uma área tradicional que deve ser integrada ao Pelourinho”.

Observada por curiosos e aproveitada por quem tinha reivindicações a fazer ao candidato, a visita de Imbassahy provocou desabafos e elogios. “Moro há 30 anos em Salvador e nunca vi um prefeito melhor que esse, que deixou a cidade um brinco”, dizia o taxista Joel Augusto, natural de Jequié. Por sua vez, Adalgiso Reis mostrava desconfiança. “Ele é da linhagem carlista, não dá para confiar”, ressaltava. Imbassahy, bem colocado nas pesquisas de opinião, aposta no debate com os comerciantes formais e informais para reverter as opiniões contrár ias.

“Certamente, houve falhas na minha gestão que vamos corrigir, mas há um somatório de coisas positivas voltadas para essa área”, disse, quando questionado sobre a truculência do rapa no seu governo. “Buscávamos a organização e, para isso, dialogamos até com os partidos de oposição”, afirmou. Apesar de ser bem recebido pelos lojistas, a Baixa dos Sapateiros pode ser um ponto sensível para o candidato, que terá de reverter opiniões de moradores, como o funcionário público aposentado Jonas dos Santos. “Nunca fez nada aqui, a não ser perseguir camelôs e tirar as linhas de ônibus”, criticou.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Imbassahy na Baixa I


Foto: Anderson Christian

Do blog Bahia Notícias do jornalista Samuel Celestino

IMBASSAHY NA BAIXA DOS SAPATEIROS

O candidato tucano, Antonio Imbassahy, fez hoje uma caminhada na Baixa dos Sapateiros, partindo da Estação do Aquidabã em direção à Barroquinha. No trajeto, o candidato conversou com comerciantes, ambulantes e consumidores e ouviu queixas. “Pedi propostas de melhorias aos próprios comerciantes, pois eles é que conhecem de perto os problemas”, afirmou Imbassahy.

Abará na Baixa: muito bom

Por Marcos Paulo de Carvalho Alves

Ao longo da Av. José Joaquim Seabra, a Baixa dos Sapateiros, existem vários pontos comerciais com foco na culinária. São restaurantes, lanchonetes, padarias e alguns boxes nos mercados de Santa Bárbara e São Miguel, destinados à venda de comidas.

Perto da ladeira do Pelô, na Rua Agostinho Gomes 12, bem ao lado do Restaurante Ceará, tem um abará que há mais de trinta anos é servido a partir das 17 horas. Ele vem puro, sem os tradicionais acompanhamentos. Mas é bom, viu? Porque seu preparo diferenciado deixa o cliente satisfeito. Para os mais exigentes é possível colocar camarão e pimenta. E só.

Esse ponto já está na segunda geração, pois quem serve e vende o famoso abará é a filha mais velha de Tia Maria. O cliene mais entusiasmado do ponto é Joselito Souza que o frequenta há 27 anos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Veja só como é em São Paulo 2

Livro desvenda os bastidores da lei que saneou a paisagem de São Paulo

Escrito pelo jornalista Leão Serva, “Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo” comprova que o aspecto da cidade suja pode ser repensado. Quem esteve em São Paulo no início de 2006 e volta agora sente a diferença: uma das maiores cidades do mundo foi transformada pela lei Cidade Limpa, que combate a poluição visual.

Essa iniciativa do prefeito Gilberto Kassab pode ser conhecida em Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo, do jornalista Leão Serva. Atualmente coordenador de imprensa da Prefeitura de São Paulo, Serva foi diretor de jornalismo do portal IG e secretário de redação do jornal “Folha de S.Paulo”.

“Quando passei pelo prédio da Receita Federal, tive uma visão que me surpreendeu e me inundou de alegria: a cidade de São Paulo estava linda. Como nós, paulistanos, amamos odiar nossa cidade, estranhei (...). É que, depois de anos, eu finalmente estava vendo São Paulo ao invés de lê-la. Todas aquelas palavras retiradas das empenas dos prédios e das ruas parecem ter liberado meu cérebro para que ele pudesse ver o que estava por trás”, afirmou o cineasta Fernando Meirelles em artigo reproduzido no livro e publicado originalmente na “Folha de S.Paulo” em abril do ano passado.

Cidade Limpa – O projeto que mudou a cara de São Paulo
Autor: Leão Serva
Preço: R$ 24,90
Páginas: 128
Dimensões: 14 x 21 cm

terça-feira, 1 de julho de 2008

Veja só como é em São Paulo

Deu no G1

O Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo, foi um dos poucos bairros planejados da cidade. A região tem importância histórica. Há 17 anos, foi tombada pelo patrimônio e por isso hoje está bem preservada. Mas agora tudo pode mudar. O governo do estado decidiu que os lotes podem ser unificados ou desmembrados. A associação dos moradores diz que o Pacaembu entrou "em estado de coma".

Os moradores temem que o bairro seja descaracterizado, já que uma resolução da Secretaria Estadual da Cultura assinada no dia 13 de junho permite que os proprietários mexam no loteamento original da região, que foi planejada em 1920 e tombada pelo estado em 1991.

Na época, os moradores comemoraram o tombamento, que preservou nesses anos todos as características do bairro - casas menores, terrenos amplos, jardins, muito verde. Agora, pela nova regra, os proprietários podem desmembrar e juntar terrenos com tamanhos iguais ou maiores a 900 metros quadrados.

“Se nós começarmos a remembrar dois lotes, três lotes pra fazer uma residência que seja unifamiliar, nós vamos mudar toda a volumetria do bairro, todo o movimento de verde, todo o movimento do próprio bairro, até da densidade populacional”, lamenta o presidente da Associação Viva Pacaembu, Pedro Ernesto Py.

Demolição
A resolução diz que o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do estado de São Paulo, o Condephat, é quem autoriza as mudanças nos lotes. A primeira delas vai ser em um terreno onde havia duas casas. Elas foram demolidas para dar lugar a uma mansão.

Segundo a Associação Viva Pacaembu por São Paulo, o proprietário do terreno fez pressão para mudar a lei. “Os 2.499 domicílios do bairro querem permanecer como estão. E temos apenas um que tá querendo alterar. Se isto realmente for à frente, a descaracterização do bairro como ele é hoje vai ocorrer. Teremos um outro Pacaembu, não sei se tão bom quanto este”, afirma Py.

LEIA MAIS EM http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL631832-5605,00-MORADORES+TENTAM+EVITAR+ALTERACOES+NO+BAIRRO+DO+PACAEMBU.html

Arrumação sem regras conquista clientes na Baixa


Por Fabiana Oliva

Mercadorias nos balaios e cabides (foto), ou dispostas umas em cima das outras, atraem compradores na Baixa dos Sapateiros. Essa aparência de ambiente desarrumado e desorganizado é uma estratégia que os comerciantes do bairro utilizam para atiçar centenas de clientes.

A vendedora Marcela Pires, da loja Lara Biju, conta que as pessoas que freqüentam a Barroquinha gostam dessa forma de arrumação por ser uma maneira prática de escolher os produtos. “As classes C e D que mais circulam na área não gostam dos arranjos da loja muito arrumados como os dos shoppings centers, por isso seguimos essa linha”, revela.

Margarida Costa, dona da loja Mercado do bebê, diz que essa estratégia chama a atenção dos clientes trazendo-os para dentro da loja. “Se tudo estivesse arrumado no fundo do estabelecimento as pessoas não enxergariam e não sentiriam vontade de comprar. Quando montei a loja aqui, os lojistas já arrumavam desse jeito, é um costume praticado há muitos anos, portanto fiz da mesma maneira para obter o mesmo sucesso”, conta.

Apesar de ser uma estratégia perigosa pelo fato de deixar os produtos muitos expostos correndo o risco de serem roubados facilmente e sujos devido a poeira da rua, ela agrada aos consumidores. “Se a arrumação das lojas não fosse assim, talvez não despertasse tanto a minha atenção para fazer compras. Tudo muito em ordem fugiria das tradições e o bairro perderia sua autenticidade”, relata a cabeleireira Antonieta Santos.

A cozinheira Márcia Vieira diz gostar muito de escolher as roupas em balaios. “Poder escolher a peça que quisermos sem ter que esperar o vendedor pegar é a melhor coisa que existe. Essa forma simples de expor os produtos me chama logo atenção quando vou à Barroquinha. A única coisa ruim é a poeira que deixa tudo sujo”, .explicou.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Blogdabaixa é notícia na Cidade



O Blog da Baixa dos Sapateiros - o Blogdabaixa - está na capa do Soteropolitando, o jornal mensal da Faculdade da Cidade.

Diz o texto:

"O blogdabaixa divulga notícias sobre o comércio e os costumes dos frequentadores da Baixa dos Sapateiros, mostrando peculiaridades que dificilmente seriam encontradas em outras ruas da cidade e que a mídia raramente expõe. Com a coordenação da professora Mary Weinstein, reportagens apuradas e escritas pelos estudantes de jornalismo do 6º e 7º semestres, o blog também lista lugares para comer, beber, passear, comprar e se divertir na Baixa dos Sapateiros".

Consuelo Pondé fala da Baixa dos Sapateiros


Por Marcus Andrade

A presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia Consuelo Pondé de Sena lembra que a Baixa dos Sapateiros foi um dos lugares mais importantes da cidade:

"Só que o aparecimento do comércio em bairros como Liberdade, Largo do Tanque e adjacências deixou a Baixa dos Sapateiros sem clientela. O local foi pouco à pouco morrendo. Foi morrendo sem incentivo do governo, por falta de cuidado e pelo desprezo".

Para compensar a perda de público, entidades representadas pelo Fórum de Desenvolvimento Sustentável estão discutindo a necessidade da revitalização das lojas da J.J. Seabra. Há um projeto da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros (Albasa), que prevê uma reforma que envolve cerca de 2500 metros de rua e mais de 450 estabelecimentos. A Baixa dos Sapateiros oferece 2500 empregos diretos e 600 empregos indiretos.

Segundo o presidente da Albasa Cosme Brito, o orçamento desta empreitada gira em torno de R$30 milhões.

“A idéia é fazer a mudança da fiação, rampas para o acesso ao deficientes físicos, estacionamento, modernização de fachadas das lojas e a infra-estrutura interna de algumas delas. Trazer uma acomodação melhor para os clientes, porque ele procura aqui a tradição que representa para a cidade” comentou.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Senac na Baixa dos Sapateiros em intensa atividade

Por Patrícia Biset

O Senac na Baixa dos Sapateiros prepara profissionais para o mercado de trabalho. Fundado na Bahia em 1947, tem 10 postos em Salvador com 100 cursos - em artes, comércio, comunicação, idiomas, informática, gestão, saúde, tecnologia educacional, turismo e hospitalidade, dentre outros. São para pessoas a partir de 16 anos, com taxas de R$ 40,00 ou mais.

Segundo a recém contratada pela loja Centauro, Isaura Dias, 17 anos, que participa do programa de aprendizagem em comércio de bens e serviços (Menor Aprendiz) no Senac da Baixa dos Sapateiros, o curso é útil. ”Acho essencial ter esse auxílio para melhor atender à clientela. Porque agrega um diferencial em nosso conhecimento pessoal”, afirma Isaura.

Além da diversidade de conhecimento e experiência profissional, o SENAC da Baixa dos Sapateiros é centro de referência em educação, tem uma boa infra-estrutura física e tecnológica com salas convencionais, laboratórios, ambientes administrativos e pedagógicos para atender aos alunos e clientes que o procuram.

domingo, 11 de maio de 2008

Altas discussões sobre a Baixa dos Sapateiros



A expectativa era a de um debate aberto sobre a Baixa dos Sapateiros. E foi.

Soubemos da batalha de três líderes: Haroldo Nuñez, do Fórum de Desenvolvimento dos Comerciantes, Cosme Brito da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros e Jorge Valentim, do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes.

Que se repita esse tipo de conversa porque foi muito produtiva.

Valeu a todos os que compareceram, especialmente aos três palestrantes que empregaram seu tempo nessa discussão com alunos da Faculdade da Cidade.

A propósito, três dos estudantes ficaram de fazer pequenas reportagens sobre o conteúdo do encontro. Há histórias do passado, como a trajetória do Sr. Haroldo, audaz empreendedor, e do Sr. Cosme, ex-camelô e hoje proprietário de duas lojas na Baixa dos Sapateiros. E há perspectivas, como as que contou o Sr. Jorge, sobre o registro da Feira de São Joaquim, como parte da valorização do que há de mais autêntico na cultura da Bahia.

Vamos aguardar.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Baixa dos Sapateiros em questão

Dia 6 de maio, às 8 horas, na Faculdade da Cidade

“A importância da comunicação para a Baixa dos Sapateiros” é o tema do debate que acontecerá na próxima terça-feira, dia 6 de maio, das 8 às 10 horas, na sala n0 203, da Faculdade da Cidade, na Praça da Inglaterra, Comércio. A idéia é reelaborar o entendimento sobre a famosa e tradicional rua da cidade e promover uma discussão sobre a sua participação no imaginário coletivo de Salvador. A Baixa dos Sapateiros continua viva e cheia de aspectos muito particulares.

Estarão presentes no encontro o presidente da Associação de Lojistas da Baixa dos Sapateiros (Albasa), Cosme Brito, e o presidente do Fórum Municipal para o Desenvolvimento Sustentável do Centro da Cidade e da Associação dos Empresários da Cidade Alta de Salvador (Aecasa), Haroldo Nuñez, além de outros representantes de interessados diretos no vigor da Baixa dos Sapateiros, como diretores do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes e lojistas da área. Os alunos da Faculdade e toda a comunidade de Salvador devem participar.

O debate é um exercício da disciplina Oficina de Gestão da Comunicação I, do Curso de Comunicação, da Faculdade da Cidade, que ao final do ano passado colocou no ar este blog, o Blog da Baixa dos Sapateiros.

O blogdabaixa tem divulgado notícias sobre o comércio e os costumes dos freqüentadores da Baixa dos Sapateiros, mostrando peculiaridades que dificilmente seriam encontradas em outras ruas da cidade e que a mídia em geral raramente expõe. Basta acessar o blogdabaixa para ficar sabendo onde e como comer, beber, passear, comprar e se divertir na Baixa dos Sapateiros, que também é motivo de reflexão.

Com a coordenação da professora e jornalista Mary Weinstein, e reportagens apuradas e escritas pelos estudantes, o Blog da Baixa dos Sapateiros tem servido, sobretudo, para chamar a atenção sobre o valioso patrimônio material e imaterial da avenida que leva o nome do ex-governador J.J. Seabra.

Percebemos, inclusive, que o Governo do Estado intensificou o seu olhar sobre a Baixa dos Sapateiros, nos últimos meses.


O quê: Debate sobre “A importância da comunicação para a Baixa dos Sapateiros”
Onde: Sala 203, da Faculdade da Cidade, na Praça da Inglaterra, no Comércio
Data: 6 de maio, terça-feira
Horário: 8 horas
Entrada gratuita

Moram onde não mora ninguém

Por Juliana Marinho

Crianças, adultos e idosos dormem na Baixa dos Sapateiros. São os chamados "moradores de rua". A Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) sustenta que essas pessoas não permanecem ali pelo resto da vida. Como vítimas do alcoolismo ou de drogas, recebem apoio. Outras são ex-detentos ou migrantes de outras cidades que chegam e não têm onde ficar.

A Casa de Passagem servia a essa população. Dépois de um desabamento, foi interditada. A Sub-coordenadora de programas sociais Sarai Freitas disse que as pessoas então foram levadas para o Centro de Reintegração Social, um anexo ao Albergue de Roma, na Cidade Baixa.

“Muitos daqueles cidadãos preferem ficar nas ruas pedindo, alguns fazem trabalhos como lavar carros na sinaleira. Muitos se acostumam com a idéia de ser um morador de rua”, disse a sub-coordenadora.

Segundo Sarai Freitas, existe uma equipe de agentes sociais - assistentes Sociais e psicólogos, dentre outros - que ajuda a recolher os moradores de rua e a reabilitá-los socialmente. Eles passam a receber um auxilio aluguel no valor de R$ 100,00. Aualmente o centro abriga 33 pessoas durante a noite e 11 recebem o auxílio- aluguel.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Lojas no Centro Histórico devem se adequar aos padrões do IPHAN

Deu no Jornal O Documento, de Cuiabá

Várzea Grande, 28/04/2008 - 13:01.

Da Redação

A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades), multou 94 estabelecimentos do Centro Histórico que não se adequaram ao padrões estabelecidos pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em relação às fachadas das lojas. A multa foi de 20 UPFS.

Desde o ano passado, a Prefeitura e o IPHAN vêm solicitando aos proprietários que façam as adequações conforme estabelecido na Lei Federal sobre os Centros Históricos do país. Dos 701 estabelecimentos comerciais notificados pela Smades, 607 adequaram suas fachadas conforme determinação do IPHAN. “Foi um grande trabalho em conjunto com o Ministério Público e o IPHAN, qualquer um pode observar como o Centro Histórico ficou mais harmonioso”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Osmário Daltro.

De acordo com Daltro, cada loja de Cuiabá precisa seguir regras específicas em relação à fachada, de acordo com a sua localização (rua) dentro do Centro Histórico.“Na Rua Treze de Junho, por exemplo, os painéis têm que ter 80 centímetros de largura , 60 de altura e 15 de espessura ”, explicou.

O secretário informou, ainda, que se as lojas que ainda não se adequaram conforme o que estabelece a lei, ou não providenciarem as mudanças serão novamente multadas e poderão ter seus alvarás caçados.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Veículos particulares têm fácil acesso na Baixa dos Sapateiros

Por Gabriela Figueiredo

É mais fácil chegar à Baixa dos Sapateiros do que à Avenida Sete, ao Comércio ou a outros trechos movimentados da cidade. Mesmo com grande número de pedestres,a Baixa dos Sapateiros favorece o acesso de veículos particulares e essa "descomplicação" tornou-se um grande atrativo da área. A Baixa dos Sapateiros é como um shopping a céu aberto e como tal não vive sem pessoas comprando, passeando.

"Eu não gosto de ficar enfrentando trânsito, nem ficar competindo para pegar vaga. Pagar caro por estacionamento também não convém. Hoje, faço minhas compras na Baixa dos Sapateiros, porque encontro de tudo, e sem transtornos", diz Carolina Silvany, autônoma, 25 anos.

Os consumidores que freqüentam a Baixa dos Sapateiros não podem reclamar da ausência de estacionamento. O local tem Zona Azul, com mais de 72 vagas distribuídas nos trechos entre a Ladeira do Aquidabã, Ladeira Ramos de Queiroz, Rua Padre Agostinho Ramos e Ladeira do Ferrão, Largo de São Miguel e Ladeira de Santana. O horário de funcionamento é das 10 às 19 horas, com duração de duas horas, de segunda a sexta-feira e aos sábados das 7 às 13 horas.

Segundo João Silva, guardador de carros registrado pela SET, essas condições favorecem os fregueses "porque é confortável você chegar e já ir estacionando, podendo permanecer durante duas horas, com renovação de mais duas".

Ainda sem data marcada, o projeto “Reabilitação Urbana da Baixa dos Sapateiros” vai significar um investimento inicial de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões e um dos objetivos é a construção de novos estacionamentos para melhorar ainda mais o acesso e consquentemente o movimento das lojas.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mais R$1,4 milhão

Assessoria de Comunicação do Governo distribuiu release sobre convênio para Centro Histórico. Leia parte dele aqui:
Unesco e governo do Estado assinam convênio de R$ 1,4 mi

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), instituição com vasta experiência na reabilitação de Centros Históricos, assina com o Governo do Estado da Bahia, amanhã, às 15h30, na Governadoria (CAB), um Projeto de Cooperação Técnica Internacional para a criação de uma estratégia de sustentabilidade para o Centro Histórico de Salvador (CAS).

O acordo será assinado no Salão de Atos da Governadoria, pelo Governador do Estado, Jaques Wagner, pelo Secretário de Cultura, Márcio Meirelles e pelo representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, com presença de outros secretários de estado, município, Organizações não-Governamentais (Ongs) e representantes da sociedade civil.

Baseado na relação entre Cultura e Desenvolvimento, o Projeto de Cooperação Técnica Internacional (Prodoc) reconhece a importância da inclusão da cultura no planejamento urbano da cidade de Salvador e se propõe a criar alternativas para garantir a sustentabilidade econômica, física e social dos moradores que habitam o Centro Antigo.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Já vimos esse filme: Cine-teatro Jandaia

Por Mary Weinstein

Do início à segunda metade do século passado, o Cine Jandaia foi um templo da arte: serviu de palco até para Carmen Miranda. Agora, suas dependências parecem um escombro.

Os proprietários do Cine Jandaia já estiveram algumas vezes em Salvador para tentar uma mediação das instituições locais.

Da primeira vez, a conversa foi com a Fundação Gregório de Matos (prefeitura). Da última, no ano passado, foi com o secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles, que ficou encantado com a possibilidade de reerguer o antigo cinema. Só que até agora, nada de concreto foi combinado.

O proprietário Cláudio Valansi avisou que quer ter condições para viabilização de um projeto elaborado com parceiros. Ele resiste à alternativa de vender o imóvel para uma igreja evangélica, contrariando o destino de outras casas como o Tamoio e o Politeama.

Nesse meio tempo, a Associação Viva Salvador também espera a evolução do processo de tombamento do cinema que tem estilo art dèco. Aguarda a decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)que está avaliando há mais de dois anos.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Parte IV - Parati e Quito

“Os moradores precisam ter a chance de manter suas casas e serem parceiros da revitalização. A participação deles é fundamental. Foi assim em lugares como Parati (RJ) e Quito (Equador). Por que não podemos ir no mesmo caminho?”, questionou o Secretário de Cultura, Márcio Meirelles.